1. Chope / chopes: assim é a escrita da palavra que significa cerveja fresca armazenada em barril sob pressão. Em nenhum língua, “chope” é escrito “chopp”.
2. Supergelado – assim é escrita a palavra (sem hífen e grudadas), desde antes do Acordo Ortográfico. “Super” é um prefixo que significa excesso, posição superior. A palavra não é adjetivo. Forma correta: Chope supergelado.
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Erro proposital
Corto cabelo e pinto
Uma placa que provoca o riso, por isso foi incluída neste livro. Tirar-lhe-ia a picardia, caso fosse escrita assim: pinto e corto cabelo.
Uma placa que provoca o riso, por isso foi incluída neste livro. Tirar-lhe-ia a picardia, caso fosse escrita assim: pinto e corto cabelo.
Xérox ou xerox?
O cartorário entende bem português. A marca da máquina não tem acento, pois não se pode aportuguesá-la. Xérox, como sinônimo de fotocópia, entra no sistema ortográfico brasileiro: todas as palavras portuguesas terminadas em X (com mais de uma sílaba) são paroxítonas.
Tábua com acento
Tábua
A tábua de passar roupa deve ser ótima, mas quem escreveu “tábua” está por fora de acentuação gráfica. Faltou o acento agudo. Palavra paroxítona terminada em ditongo.
A tábua de passar roupa deve ser ótima, mas quem escreveu “tábua” está por fora de acentuação gráfica. Faltou o acento agudo. Palavra paroxítona terminada em ditongo.
O contexto semântico
Está à disposição na internet este panfleto de evangelização: http://www.editoraelim.com.br/evangecube.php
Inicialmente, pensei ser uma sátira aos maus pastores, que só pensam em faturar com a religião; observando melhor, percebi que era um anúncio de uma editora, não havia ironia nem galhofa.
Ou o editor foi inocente, não sabe que há na sociedade uma imagem negativa, envolvendo alguns segmentos cristãos, que associa religião a dinheiro, enriquecimento rápido, portanto, ele faz uma antipropaganda. Ou, então, o objetivo mesmo foi deixar subliminarmente a mensagem da teologia da prosperidade (a riqueza é abençoada por Deus), pois “carro”, “carteira” e “bolsa” são signos da economia de mercado.
Na publicidade, precisamos conhecer quais sãos os ícones do inconsciente coletivo para facilmente chegar à conotação negativa ou positiva.
Diferença entre "alto" e "auto"
O músico Beltrão da Silva Santos mandou para este blog a foto em questão. A fachada fotografada fica em Araçatuba. Como a oficina de som trabalha com automóveis e reforma de alto-falantes no interior de cada veículo, o seu proprietário ou o letrista fez a analogia errônea: automóvel tem a forma reduzida “auto”, então, os “aparelhos destinados a transformar um sinal de audiofrequência em onda acústica” devem se chamar “auto-falantes”. Errado.
O raciocínio tem lógica, mas se faz necessário ver a história da palavra. Com “alto-falante”, possibilita se falar alto e, além disso, antigamente as cornetas ficavam em lugares altos das cidades e das quermesses.
Auto-falante, se existisse tal palavra, quereria dizer falante por si mesmo, como automóvel significa que se move por motor próprio.
A forma correta: “Reforma de alto-falantes”.
O raciocínio tem lógica, mas se faz necessário ver a história da palavra. Com “alto-falante”, possibilita se falar alto e, além disso, antigamente as cornetas ficavam em lugares altos das cidades e das quermesses.
Auto-falante, se existisse tal palavra, quereria dizer falante por si mesmo, como automóvel significa que se move por motor próprio.
A forma correta: “Reforma de alto-falantes”.
Ótica ou óptica?
Numa mesma placa, a palavra vem escrita de duas formas diferentes. Muda o sentido? Na verdade, “óptica” trata-se de visão; enquanto “ótica”, do ouvido, orelha. Os dicionários aceitam “ótica” para ambas as concepções. A placa não está tão errada. Apenas podia ter optado por uma forma em nome da uniformidade.
No português castiço, estabelecimento que vende óculos é “óptica”.
No português castiço, estabelecimento que vende óculos é “óptica”.
Emprego do hífen
Antes do Acordo Ortográfico, “seminovos” já não tinha hífen e continuou assim depois dele. A empresa errou ao escrever o painel. Certo: seminovos.
Acento grave: ausência
Uso do acento grave: a cavalo
Há três erros na placa.
1. O substantivo masculino “cavalo” é masculino, portanto, não exige o artigo feminino “a”. Consequência: não há acento grave.
2. A ênclise foi usada erroneamente, pois o pronome relativo “onde” exige próclise: “onde se pode”.
3. O nome da cidade (Itu) não tem acento, pois é uma oxítona terminada em “u”.
1. O substantivo masculino “cavalo” é masculino, portanto, não exige o artigo feminino “a”. Consequência: não há acento grave.
2. A ênclise foi usada erroneamente, pois o pronome relativo “onde” exige próclise: “onde se pode”.
3. O nome da cidade (Itu) não tem acento, pois é uma oxítona terminada em “u”.
Luteria, lutier
A placa de uma universidade, como exemplo de aportuguesamento correto |
Lutier: profissional dedicado à fabricação e conserto de instrumentos musicais de corda com caixa de ressonância, como violão, guitarra, violino (Aulete).
Na dúvida, às vezes, o internauta digita na janela do Google a palavra de forma errada e a encontra. Satisfeita, encerra a pesquisa. Quem assim fizer, erra quase sempre, porque geralmente os dois registros na rede: o certo e o errado.
Assim ocorre com a forma francesa “lutherie”, que tem o aportuguesamento em “luteria”, mas o Google registra também as formas errôneas “lutheria” e “luthieria”. É melhor usar o site de pesquisa para procurar um dicionário on-line. O profissional é “lutier” (forma correta), tem a forma francesa “luthier”, mas há registro na internet de “lutiê” (nem francês e nem português).
Táxi, com acento
Já comentei pessoalmente com o secretário municipal da Segurança Pública de Araçatuba, Delcir Getúlio Nardo, ,o fato (e foto) que estamos reproduzindo (ponto de táxi do primeiro quarteirão da rua Duque de Caxias). Não se trata de delatar quem fez o serviço e exigir punição, mas de aproveitar o erro alheio para aprender uma lição de Português.
Táxi tem acento porque é uma palavra paroxítona terminada em “i” e o Acordo Ortográfico não mudou a regra. O gabarito feito por outro funcionário do Detran no asfalto põe o acento corretamente, mas faltou empenho do pintor de seguir as orientações do modelo deixado pelo colega e não pintou o acento.
O pintor não errou porque não sabia, pois, como o leitor pode perceber na foto, o desenho do acento foi riscado no asfalto, mas ele se negou a seguir o gabarito, não o preencheu. Não se trata de esquecimento, porque a mesma omissão foi praticada noutros lugares com a mesma palavra.
Na verdade, houve falta de zelo com a língua escrita. Assim, há muitos usuários de nossa língua-mãe com função de montar textos, pintar placas, tanto no setor público como no privado, que não se empenham em escrever corretamente o português. Não percebem o desserviço que praticam às crianças e aos jovens. Enfim, a todos nós.
Táxi tem acento porque é uma palavra paroxítona terminada em “i” e o Acordo Ortográfico não mudou a regra. O gabarito feito por outro funcionário do Detran no asfalto põe o acento corretamente, mas faltou empenho do pintor de seguir as orientações do modelo deixado pelo colega e não pintou o acento.
O pintor não errou porque não sabia, pois, como o leitor pode perceber na foto, o desenho do acento foi riscado no asfalto, mas ele se negou a seguir o gabarito, não o preencheu. Não se trata de esquecimento, porque a mesma omissão foi praticada noutros lugares com a mesma palavra.
Na verdade, houve falta de zelo com a língua escrita. Assim, há muitos usuários de nossa língua-mãe com função de montar textos, pintar placas, tanto no setor público como no privado, que não se empenham em escrever corretamente o português. Não percebem o desserviço que praticam às crianças e aos jovens. Enfim, a todos nós.
Acento grave
Refazer o asfalto das estradas é uma boa ação administrativa, mas não se justifica o erro de acentuação nas placas. O primeiro erro do letrista foi confundir acento grave (`) com acento agudo (´). Se houvesse acento, ele deveria ter sido tombado para a esquerda. O segundo erro foi pôr o acento, pois o substantivo metros (abreviatura “m”) é masculino e raramente se usa o acento grave antes de palavras masculinas.
A forma correta: “Obras a 1 000 m”.
Não existe "à" craseado, mas "à" com acento grave.
A forma correta: “Obras a 1 000 m”.
Não existe "à" craseado, mas "à" com acento grave.
Pronúncia e escrita
O Esporte Clube Coríntians de Araçatuba é escrito assim, sem “th”, basta ler o letreiro da fachada do prédio do clube. Assim, a palavra se aportuguesou e passou a obedecer às normas do idioma. “Coríntians” é uma palavra proparoxítona, por isso leva acento agudo na antepenúltima sílaba (co-rín-ti-ans).
O nome do chamado “timão”, aquele de São Paulo, que completa 100 anos, é escrito com “th”, então, não leva acento. Foge de nosso sistema ortográfico.
Além disso, o redator escreve “mi beija”, quando a ortografia pede “me beija”. Não existe o pronome “mi”. Ele escreveu como é falado o pronome. Algumas pessoas me tentaram convencer de que se trata da terceira nota musical (mi): hipótese sem sustentação. Outras argumentaram que o redator registrou como a palavra é pronunciada: “mi” seria a pronúncia de “me”. Se fosse assim, o verbo beijar devia ter sido escrito “mi beja”, porque geralmente as pessoas não pronunciam este “i” intermediário. O correto: “Esporte Clube Coríntians. Cala a boca e me beija”.
Bem-vindo
O banco foi acolhedor, usando frase “Seja bem vindo a AG. ARAÇATUBA’”, porém cometeu alguns erros. O mais grave é que não usou o hífen para separa “bem” de “vindo”. Com a mesma gravidade, deixou de pôr acento grave em “a”. Feminina: bem-vinda. O nome próprio é escrito assim: Benvinda e Benvindo.
Café expresso
Por que espresso não foi escrito com "x" para caracterizar o café?
Tal palavra não é encontrada nos dicionários. O Aulete escreve no verbete “expresso” dois exemplos com o adjetivo: carta expressa, café expresso.
Como sei que os publicitários e alguns empresários são mestres em buscar palavras estrangeiras, sem nenhum amor ao português, fui ao dicionário italiano. Lá estava a razão: em italiano a palavra “espresso” é escrita com “s”.
Até se entende que publicitários adotem palavras inglesas, pois é o idioma de referência mundial. Impressiona o cliente, pois ninguém sabe inglês, mas há uma cultura sobre tal idioma entre nós. Bem diferente é adotar palavra italiana para denominar (não é marca) um tipo de café, para mim, desculpe-me quem faz isso, é subserviência cultural. Proceder assim é estragar o trabalho realizado pela escola.
Iaquissoba
Apenas o dicionário Houaiss registra a palavra, grafando-a como estrangeirismo: “yakisoba”. Os outros dicionários brasileiros ignoram-na. Sites de receitas ousam aportuguesá-la: iaquissobra, mas o fazem das duas formas: iaquissoba/iaquisoba. No interior paulista, a pronúncia do “s” nada tem a ver com o som /z/. Assim, se houvesse um aportuguesamento, a forma correte é “iaquissoba”.
Como sou pelo aportuguesamento, fico com “iaquissoba”.
Como sou pelo aportuguesamento, fico com “iaquissoba”.
Concordância do verbo SER
Estacionamento no centro de Araçatuba homenageia a seleção brasileira, mas o letrista cometeu erro de concordância na faixa arrastada pelo avião. A frase correta: “Somos nós, Brasil!” – uma saudação dos jogadores, no avião, indo à África do Sul. Se o sujeito do verbo é NÓS, ele deve ficar na primeira pessoal do plural: Somos nós, Brasil!
É o mesm: tipo de erro cometido pela pessoa, quando responde: “É eu!”, quando deveria ser: “Sou eu!”
Além disso, "Bagulu" não devia ter acento gráfico, pois as oxítonas terminadas em "u" não são acentuadas.
É o mesm: tipo de erro cometido pela pessoa, quando responde: “É eu!”, quando deveria ser: “Sou eu!”
Além disso, "Bagulu" não devia ter acento gráfico, pois as oxítonas terminadas em "u" não são acentuadas.
Óculos
Brevemente, a palavra “óculos” ficará como “pires”, “lápis”, ou seja, só usadas no plural (conhecidos como pluralia tantum) . Exemplos: afazeres, anais, arredores, bodas, condolências, confins, esponsais, fezes, exéquias, núpcias, parabéns, pêsames, primícias, trevas, víveres.
Cada aro é um óculo, se na peça há dois aros, há, portanto, dois óculos. Na verdade, aquela peça que colocamos no rosto para proteger ou melhorar nossa visão é um “par de óculos”. Nem o dicionário Aulete, que é mais moderninho, adota “meu óculos”. Ele explica no seu verbete óculos: deve ser dito “meus óculos”.
Se tivesse escrito “Compre seus óculos de grau e ganhe óculos de sol”, gramaticalmente ficaria correto, mas o compromisso da loja com o cliente ficaria confuso. Daí a hipótese de a loja optar por aquela construção.
Nem tudo na língua é certo como dois mais dois são quatro.
conselio@gmail.com
Cada aro é um óculo, se na peça há dois aros, há, portanto, dois óculos. Na verdade, aquela peça que colocamos no rosto para proteger ou melhorar nossa visão é um “par de óculos”. Nem o dicionário Aulete, que é mais moderninho, adota “meu óculos”. Ele explica no seu verbete óculos: deve ser dito “meus óculos”.
Se tivesse escrito “Compre seus óculos de grau e ganhe óculos de sol”, gramaticalmente ficaria correto, mas o compromisso da loja com o cliente ficaria confuso. Daí a hipótese de a loja optar por aquela construção.
Nem tudo na língua é certo como dois mais dois são quatro.
conselio@gmail.com
Sujeito - vírgula
O anúncio separou o sujeito do predicado por vírgulas sem ter inserido alguma explicação. Erro primário. O certo seria “Você e sua família merecem o melhor”.
Com explicação (aposto): “Você e sua família, moradores de Araçatuba, merecem o melhor”.
Com explicação (aposto): “Você e sua família, moradores de Araçatuba, merecem o melhor”.
Letra maiúscula e puxa-saquismo
O assessor do candidato a deputado exagerou na importância do chefe , pondo o cargo pretendido em letra maiúscula , mas isso nem chega a ser um erro . Erro mesmo foi escrever o porquê com acento e junto . Ficaria melhor assim : Por que ele quer ser deputado ?
Concordância verbal
Na manchete da do portal G1, 12 de setembro de 2010, houve um erro de concordância, porque, para o verbo "estar" flexionar no plural precisaria que EUA estivesse precedido de artigo: "Os EUA estão nem nunca estarão em guerra com o Islã, diz Obama".
A concordância correta, no caso, seria "EUA não está nem nunca estará em guerra com o Islã, diz Obama". O tradutor da frase do presidente norte-americano não levou em conta a particularidade da regra.
A concordância correta, no caso, seria "EUA não está nem nunca estará em guerra com o Islã, diz Obama". O tradutor da frase do presidente norte-americano não levou em conta a particularidade da regra.
Comanda ou comando
O termo “comanda ” está correto : nos restaurantes e bares , a anotação dos pedidos do cliente feita pelo garçom .
Vista e prazo
“À vista ” comporta o acento grave (ainda que seja discutível ), mas “a prazo ” nunca , pois é uma palavra masculina .
Pronome demonstrativo
O emprego dos pronomes demonstrativos “este/esse/aquele” e suas flexões está ligado às pessoas gramaticais.
Este (perto da pessoa que fala: eu/nós).
Esse (perto da pessoa com que se fala: tu/vós/você/vocês).
Aquele (o assunto da conversa, longe das outras duas pessoas: ele/ela/eles/elas).
A cor é a do fundo do brasão estampado na lata, que está na mão do consumidor e leitor da mensagem, a cerveja que desperta pura emoção. Então, o pronome demonstrativo correto seria “esta”, ficando assim: “Esta cor tem tradição. Esta cerveja é pura emoção”.
Não chega a ser um erro grave. A publicidade preza pela linguagem direta, levando o consumidor a assumir a mensagem. O publicitário que criou a frase devia ter usado "esta" para envolver mais o consumidor.
Este (perto da pessoa que fala: eu/nós).
Esse (perto da pessoa com que se fala: tu/vós/você/vocês).
Aquele (o assunto da conversa, longe das outras duas pessoas: ele/ela/eles/elas).
A cor é a do fundo do brasão estampado na lata, que está na mão do consumidor e leitor da mensagem, a cerveja que desperta pura emoção. Então, o pronome demonstrativo correto seria “esta”, ficando assim: “Esta cor tem tradição. Esta cerveja é pura emoção”.
Não chega a ser um erro grave. A publicidade preza pela linguagem direta, levando o consumidor a assumir a mensagem. O publicitário que criou a frase devia ter usado "esta" para envolver mais o consumidor.
Paralisados
Erros absurdos em placas com nome de rua
![]() |
indevido Uso do masculino . SE Leopoldina e, Título o e Imperatriz |
![]() |
Imperatriz, com Z. A letra S de Liberdade de Informação Aplicada indevidamente |
Quando UMA leitora Elaine Alencar Me Mandou Tais Por fotos e-mail, com Informação de Que São de Araçatuba -SP, fiquei PASMO . Nao ASSIM , Placas Como São fazer brasileiro Nordeste atrocidades praticam Que com Nosso idioma , Como também paulistas . A Rua Imperatriz FICA n Leopoldina º bairro Guanabara.
Concordância
Essa placa está num prédio na esquina das ruas Silva Jardim e Coelho Neto, em Araçatuba. Quem é “humanitário”? O centro ou a assistência? Pela lógica, é a assistência, então: “Centro de Assistência Humanitária” seria a forma correta.
Função apelativa da linguagem - singular
Numa fazenda, onde se pratica o turismo rural, ótimo lugar para o lazer de famílias havia uma placa que não empregava adequadamente a função conativa (apelativa) da linguagem) ou seja, dirigir-se ao indivúduo e não ao coletivo.
No verso da placa que identifica a fazenda aos visitantes, quando já vão embora, há um convite muito simpático: “Voltem sempre”. Uma frase optativa deve ser dirigida a uma pessoa, pois ganha mais força apelativa. Nenhuma propaganda, por exemplo, deve ser dirigida a todos, mas a cada um: Compre aqui! E não: “Comprem aqui!”.
A frase do verso da placa da fazenda ganharia mais força apelativa se estivesse no singular: “Volte sempre”.
No verso da placa que identifica a fazenda aos visitantes, quando já vão embora, há um convite muito simpático: “Voltem sempre”. Uma frase optativa deve ser dirigida a uma pessoa, pois ganha mais força apelativa. Nenhuma propaganda, por exemplo, deve ser dirigida a todos, mas a cada um: Compre aqui! E não: “Comprem aqui!”.
A frase do verso da placa da fazenda ganharia mais força apelativa se estivesse no singular: “Volte sempre”.
Nome próprio - iniciar com letra maiúscula
Há certos erros praticados pelos letristas e agências de publicidades (e aceitos por empresários) que são injustificáveis. Brasília, antes de ser nome de avenida em Araçatuba, é a capital brasileira, portanto, nome próprio, letra maiúscula.
Que raciocínio usou o letrista? Como iniciou a frase com letra maiúscula “Av.”, achou que “brasília”, na sequência, começaria com letra minúscula.
A forma certa: “Conheça nossa loja / Av. Brasília....”
Santo ou são?
Por que é Santo Onofre em vez de São Onofre, como grafou erroneamente o santeiro ao pé da imagem (foto)?
Onofre começa por vogal, por isso devia ser "santo". Apenas os santos cujos nomes se iniciam com consoante que podem usar a forma reduzida "são".
São Hilário começa por "h", e por que também é "são"? Porque a letra "h" é morta, não é pronunciada.
Mas como na Gramática sempre há exceções, aqui há algumas. Santo Tirso é uma delas. Já São Tomás e São Borja possuem as duas formas, embora a cidade gaúcha seja chamada de São Borja.
Na verdade, "são" é uma forma sincopada (abreviada por cortes de fonemas e letras) de "santo". Todos são santos do mesmo quilate.
Onofre começa por vogal, por isso devia ser "santo". Apenas os santos cujos nomes se iniciam com consoante que podem usar a forma reduzida "são".
São Hilário começa por "h", e por que também é "são"? Porque a letra "h" é morta, não é pronunciada.
Mas como na Gramática sempre há exceções, aqui há algumas. Santo Tirso é uma delas. Já São Tomás e São Borja possuem as duas formas, embora a cidade gaúcha seja chamada de São Borja.
Na verdade, "são" é uma forma sincopada (abreviada por cortes de fonemas e letras) de "santo". Todos são santos do mesmo quilate.
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