segunda-feira, 2 de maio de 2011

Pré-história


Falaram tanto da queda do hífen, conforme o acordo ortográfico, que até livros didáticos erroneamente o eliminaram. Se fosse numa placa, letreiro de rua, embora o erro continuasse com sua gravidade, mas seria até perdoável. Num livro didático, cujo autor deve ter formação universitária, é mesmo absurdo.
Pré-história sempre teve hífen, antes e depois do acordo ortográfico, pois o prefixo “pré” tem independência fonética e a palavra seguinte começa por “h”.

Um comentário:

  1. Boa tarde, Hélio. Cheguei agora ao seu blog revendo minha dissertação de mestrado (2006), na qual falo sobre uma entrevista o então consultor do Enem Reginaldo Pinto de Carvalho no www.portrasdasletras.com.br.
    A entrevista inicia com um comentário fundamental para minha pesquisa, pois foi a partir dela que desenvolvi meu tema. A entrevista inicia assim:

    "Por que os alunos vão tão mal na redação? Eis um belo mote para dissertação, com ingredientes de sobra para um debate acalorado. Por muito tempo, porém, em vez de procurar argumentos, defender pontos de vista e buscar soluções, muita gente preferiu fugir do tema".
    Bom, como eu não quis fugir, aceitei o desafio e comecei a vasculhar o problema. O resultado foi a dissertação "O ser, o ciberespaço e a produção do texto", pois questionei a afirmação eufórica de alguns professores que aclamavam a Internet como grande incentivadora da escrita para os adolescentes. Resultado: não, a Internet não faz esse milagre.

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